terça-feira, 4 de outubro de 2011

Atividade 1.1

Atividade 1

O educador de hoje se depara com vários dilemas em seu ofício: devo ou não abraçar as tecnologias e acompanhar seu acelerado desenvolvimento? Quais são as vantagens e desvantagens de continuar no esquema quadro – giz – livro – caderno? Quando decido aplicar as tecnologias eu preciso abandonar os antigos materiais didáticos?
É ignorância pensar que pode-se viver alienado da modernidade. Não há como proclamar com orgulho que não precisa do computador para nada quando se é professor. O tempo escasso, curiosidade dos alunos e as oportunidades de aperfeiçoamento oferecidas não perdoam esse tipo de teimosia.    (73)
Por outro lado, abandonar técnicas que até pouco tempo atrás reinavam soberanas e funcionavam tão bem não é o caminho certo. Os alunos precisam continuar escrevendo com os próprios punhos, precisam ter a capacidade de corrigir seus erros de gramática e ortografia sem depender de programas, precisam sentir o prazer de folhear um livro emprestado da biblioteca. Essa sequência não pode ser banida para que a educação não se torne um ato mecânico. (73)
As escolas modernas, até as que funcionam nos rincões mais isolados, estão sendo tecnologicamente transformadas. Como não acompanhar? Mas devemos ficar atentos para o risco que se corre ao equiparmos uma escola sem darmos aos seus professores o manual de instruções?Para que os alunos sejam bem formados é preciso preparar seus mestres. É preciso deixar claro para as crianças e os jovens que aqueles equipamentos todos são um meio para ajudar na sua aprendizagem e não a finalidade da escola. Os aparelhos estão ali para ajudar, não para ser o principal atrativo. (93)
A parte mais difícil é incutir a critica do uso das tecnologias na sala-de-aula. O professor precisa estar plenamente seguro do uso pedagógico do computador. Só assim será possível convencer os alunos de que, pelo menos ali, no ambiente escolar, a tecnologia tem que ser usada de maneira crítica e cognitiva. (53)

Atividade 2.3

“O conceito de ‘linkar’ ou de ‘ligar’ textos foi criado por Ted Nelson nos anos 1960 e teve como influência o pensador francês Roland Barthes, que concebeu em seu livro S/Z o conceito de ‘Lexia’, e seria a ligação de textos com outros textos. Em palavras mais simples, o hipertexto é uma ligação que facilita a navegação dos internautas.” (Wikipédia)
Só precisamos ter cuidado com a miscelânea entre texto e hipertexto para que, ao invés de ajudar, não possa dificultar a compreensão.
“A idéia de hipertexto não nasce com a Internet, nem com a web. De acordo com Burke (2004) e Chartier (2002) as primeiras manifestações hipertextuais ocorrem nos séculos XVI e XVII através de manuscritos e marginalia. Os primeiros sofriam alterações quando eram transcritos pelos copistas e assim caracterizavam uma espécie de escrita coletiva. Os segundos eram anotações realizadas pelos leitores nas margens das páginas dos livros antigos, permitindo assim uma leitura não-linear do texto. Essas marginalia eram posteriormente transferidas para cadernos de lugares-comuns para que pudessem ser consultadas por outros leitores.” (Wikipédia)
Ao que parece, o hipertexto fora da Web podia ser mais trabalhosa, uma vez que os lembretes ficavam em um caderno à parte.
“A televisão, o cinema, e outras áreas das artes e do entretenimento  também vêm trabalhando com a idéia do hipertexto, até mesmo para alcançar o público hoje mais hiperativo, que vive uma contemporaneidade fragmentada, numa contagem regressiva do tempo de seus afazeres. Há filmes que apresentam algumas pequenas histórias, que parecem independentes umas das outras, porém a essência de cada uma faz parte de um único enredo desenvolvido pelo autor.” (Infoescola)
Muitos filmes bem produzidos e idealizados ficam mais ricos com esse recurso. O hipertexto quebra a monotonia do filme e instiga a trama.
Alguns autores adiantam que "instrumentos e características do hipertexto devem ser conseguidos explicitamente para apoiar e facilitar a aprendizagem de per si" (Mayes et al. 1990, pág. 122, citado por Morgado, 1998).
“Outro aspecto fundamental do hipertexto é sua eficiência no planejamento e desenvolvimento de cursos à distância, facilitando a informação a estudantes localizados nos mais distintos pontos. Finalmente hipertextos tornam realidade a abordagem interdisciplinar dos mais diversos temas, abolindo as fronteiras que separam as áreas do conhecimento. Paralelamente aos aspectos positivos os teóricos do hipertexto apontam, também, os problemas que podem advir de seu uso como sistema de ensino e aprendizagem. Para Santos a característica de não linearidade exige atenção redobrada para que o foco de pesquisa não seja deslocado para assuntos diversos, também de interesse do aluno e do pesquisador, mas que não se definem como complementares àquela intertextualidade que o leitor hipertextual buscava no início da pesquisa.” (Unicamp)


Atividade 2.2

No nosso acesso à página do google a procura da definição de hipertexto, encontramos milhares de páginas diferentes, mas que tinham sempre um tema em comum  o hipertexto. Pudemos observar que cada página abordava o tema em questão com um propósito diferente sendo que nas primeiras o objetivo era o de definir hipertexto.

Quando clicamos na página da wikipédia encontramos um texto que definia hipertexto e que tinha vários hiperlinks, que agregam ao texto principal um conjunto de informações extras, que nos ajudou na compreensão deste texto.

Uma coisa que pudemos observar é o perigo que os hipertextos apresentam para a pesquisa, pois o leitor através dos links pode se perder durante a leitura. Isto não aconteceu com a gente porque nós já estámos familiarizadas com as navegações na internet a partir de consulta de links.

Durante a navegação acessamos páginas que não esperávamos ver, por exemplo, a postagem de atividades do proinfo 100h de outros alunos. E aprendemos que hipertexto em uma definição rápida e objetiva significa um texto dentro de outro, que hipertexto ou hipermídia pode ser em forma de texto, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks ou links, que o hipertexto pode ser no meio digital ou não, quer dizer pode acontecer no papel, desde que as possibilidades de leitura superem o modelo tradicional contido nas narrativas contínuas ( com início, meio e fim).

 No final percebemos que lemos muita coisa e aprendemos muito, mas que precisamos nos concentrar em um objetivo para pesquisar na Web, pois ela é uma grande rede com vários hipertextos que podem nos desviar do assunto principal.




Atividade 1.3

Proinfo 100 horas – Ensinando e aprendendo com as TICs
Cursista: Virgínia Daher de Oliveira Coelho
Tutora: Maria Goretti Resende

Entrevista com Dr. Ladislau Dowbor – Educação e Tecnologia

Novas tecnologias e o futuro da educação

1º ponto: aumento da densidade de conhecimentos em todas as áreas
. formação tecnológica de novos profissionais;
. necessidade de uma escola menos lecionadora e mais organizadora e articuladora do conhecimento;
. fontes de informações: escola e televisão( que não é usada de maneira inteligente);
. as empresas vêm se empenhando em se requalificar e por isso, há uma multiplicação de cursos privados (internet, Windows...);
. a escola deve acompanhar essas mudanças e não apenas repetir a cartilha.

2º ponto: imenso volume de informações
. “A cabeça não deve ser bem cheia, deve ser bem feita.” (Montaigne) – seleção de informações;
. os alunos devem aprender a organizar memórias e informações;
. as metodologias devem ser mais centralizadoras;
. é necessário fazer o reequilíbrio educacional no Brasil (introduzir no currículo aulas práticas para que, ao sair da escola, o jovem não fique perdido na realidade profissional);
. disponibilidade de maneira flexível entre trabalho e educação;
. educação: introdutória ao mundo(jovens)
                   Facilitadora de reinserção ( adultos).











                                 Resende Costa – 4 de setembro de 2011.
 

Atividade 1.2

Proinfo 100 horas – Ensinando e aprendendo com as TIC
Cursista: Virgínia Daher de Oliveira Coelho
Tutora: Maria Goretti Resende


Não há como discutir, muito menos negar, que um professor exerce um papel fundamental na vida de um cidadão. O tempo passado por uma criança ou jovem na escola é suficiente para, além de receber conhecimentos básicos e específicos, desenvolver aspectos como convivência e responsabilidade.

Desde sempre, como hoje, um professor não é apenas um educador. Ele é um agente múltiplo, responsável pela formação profissional e pessoal de quem por ele é conduzido. Cada vez mais precisamos de um toque de psicologia, medicina, maternidade e paternidade. São mais frequentes a cada dia alunos que chegam carentes de estudo e de carinho. E não há como desvincular o papel de professor dos demais. Não há como alfabetizar com êxito um aluno que está passando por problemas externos. É preciso prepará-lo primeiro.

Voltando para o papel de ministrador de conhecimentos, o professor atualmente tem se sentido entre a cruz e a espada. Em tempos onde há uma imensa facilidade de materiais didáticos e paradidáticos e oportunidades de formação continuada para os profissionais, a falta de retorno e de estímulo pode ser um agravante na qualidade da educação recebida. Há cobrança de resultados, uma vez que recursos são aplicados.

Quais seriam então as saídas?
. Aproveitar a formação e o material oferecidos para aprender sempre, pois um professor não é um mestre supremo. Saber que, mesmo assim, um aluno espera que saibamos mais que ele ou, no máximo, sabemos dar as dicas para que eles aprendam. Nosso público confia e espera muito de nós.
. Nossos alunos, presentes numa mesma turma, não são iguais. Devemos levar em conta as influências externas e as dificuldades individuais.
. Parafraseando um clichê que a cada dia fica mais correto, professor não é profissão, é vocação. Apesar de todas as dificuldades, devemos ter em mente que somos responsáveis por TODOS OS PROFISSIONAIS do futuro. Temos em nossas mãos massas prontas para serem moldadas.

Mesmo não sendo a professora perfeita, esta é a primeira visão que tenho de uma turma, dia após dia: uma sala cheia de futuros pais, mães, advogados, pedreiros, lavradores, domésticas, médicos, esperando ser profissionais preparados e realizados.







                                            
                             Resende Costa, 28 de agosto de 2011.

Projeto "Interpretando as exatas"

Público-alvo: alunos do Ensino Médio, que irão participar do Enem 2011 e alunos do 3º  ano do Ensino Médio que irão prestar o vestibular 2011.

Objetivos: . Ajudar os alunos na interpretação de exercícios das áreas exatas, principalmente em Física.
                . Mostrar a eles que em qualquer área é importante se preocupar com  Língua Portuguesa.

Recursos utilizados na realização do projeto: mídias(data show).

Justificativas: Após constantes indagações dos alunos a respeito de resoluções dos exercícios de Física e preocupados com o desempenho dos vestibulandos e participantes do Enem, nós, professoras de Fisica e Língua Portuguesa da Escola Municipal "Paula Assis" decidimos nos unir para elaborar este projeto.
Percebemos que não é suficiente o aluno memorizar e saber aplicar fórmulas se ele não sabe interpretar o exercício. Por vezes é comum a confusão feita no processo da leitura do problema, que por sua vez pode trazer diversas soluções. É necessário atenção e raciocínio, também na interpretação.
Alguns exercícios de física que podem gerar dúvidas no desenvolvimento:

1) (Unesp) No esporte conhecido como "ioiô humano", o praticante, preso à extremidade de uma corda elástica, cai da beira de uma plataforma para as águas de um rio. Sua queda é interrompida, a poucos metros da superfície da água, pela ação da corda elástica, que tem a outra extremidade firmemente presa à beira da plataforma. Suponha que, nas condições citadas acima, a distensão máxima sofrida pela corda, quando usado por um atleta de peso 750 N, é de 10 metros, e que seu comprimento, quando não distendida, é de 30 metros. Nestas condições: (Despreze o atrito com o ar e a massa da corda, e considere igual a zero o valor da velocidade do atleta no início da queda.). Qual o valor da constante elástica da corda?

Discussão: Em uma prova de Física aplicada no 1º ano 4 da Escola Estadual Assis Resende, vários alunos interpretaram a questão de forma errada. Observe que a parte em negrito da questão informa a distensão sofrida pela corda que é de 10 m, que seria a variação do tamanho da corda que nós chamamos de x. Já a parte sublinhada informa o comprimento inicial da corda, quer dizer o comprimento da corda antes dela ser distendida, que chamamos de Lo. Considerando que L é o comprimento total da corda depois de ser estendida, podemos dizer que x = L – Lo. Com base nestes conhecimentos muitos alunos interpretaram a questão de forma errada calculando o valor de x como x = 30 -10. Assim estes alunos encontraram um valor errado e ainda gastaram tempo para resolver um calculo que não seria necessário se a questão fosse interpretada corretamente.

2) Maria, Laura e Carla saltaram juntos de um avião e abriram seus pára-quedas ao mesmo tempo. Maria tem o mesmo peso de Laura mas usa um pára-quedas um pouco menor enquanto que Carla é mais pesada que Laura, mas seus pára-quedas são do mesmo tamanho. Nessas condições quem chega ao solo por último? Explique.

Discussão: durante uma correção de exercícios ficou bem claro a falta de interpretação de parte da turma, a mesma turma citada acima, quando metade dos alunos não tinham entendido qual das pessoas, Maria ou Laura, usava o pára-quedas menor. Quando eu reli com mais cuidado e mais devagar a questão, todos entenderam que era Maria quem usava o pára-quedas menor e não Laura.
3) O filamento incandescente de uma válvula eletrônica, de comprimento igual a 5cm, emite elétrons numa taxa constante de  2 . 1016 elétrons por segundo e por centímetro de comprimento. Sendo o módulo da carga do elétron igual a 1,6 .10-19C,  qual intensidade da corrente emitida? 
Discussão: Esta questão foi recorde de erros, uma questão considerada de nível baixo com relação a dificuldade, mas que mal interpretada não atingiu o nível de acerto desejável em uma turma de 3º ano. Os alunos não entenderam que a filamento emitia uma taxa de 2. 1016 elétrons a cada 1s e a cada 1cm, como o filamento tinha o comprimento de 5cm o filamento emitiria 5x 2.1016 elétrons a cada 5s, quer dizer que o número de elétrons emitidos seria de 10.1016.
Avaliação:
Desenvolver exercícios com problemas de interpretação com os alunos do ensino médio, fazendo com que eles percebam até onde a interpretação ajuda nos desenvolvimentos das atividades. 





quarta-feira, 21 de setembro de 2011

hipertextualidad por Alejandra Bertolaccini

  • As palavras formam imagens que as explicam.
  • O texto passa a ter duas maneiras de interpretação: pelas palavras e pela disposição.
  • O leitor pode construir sua interpretação baseado no que aguçou sua intenção.